sexta-feira, agosto 18, 2006

Steppenwolf: Born to Be Wild


No caótico mundo do rock'n'roll, onde a vida da generalidade das bandas mede-se em termos de poucos anos ou mesmo poucos meses, John Kay e os Steppenwolf emergiram como uma das bandas mais duradouras e respeitadas, oferecendo uma música bem forte e personalizada por mais de 3 décadas.




Crescendo em Hannover na Alemanha Ocidental, John foi profundamente influenciado pelo rock 'n' roll americano que ouvia na U.S. Armed Forces Radio. Embora não falasse inglês na altura, a energia primária da música ouvida tocou-lhe bem fundo dando-lhe um ideal de liberdade pessoal bem como um interesse crescente na cultura americana. Em 1958, o teenager emigrou com a sua mãe e o seu padrasto para Toronto, abrindo-se uma nova realidade para ele.

Em 1967, Kay encontrava-se em Los Angeles, onde o produtor da ABC-Dunhill Records, Gabriel Mekler, o encorajou a formar uma banda para gravar para a sua etiqueta. Com essa finalidade, o cantor realistou o baterista Jerry Edmonton e o teclista Goldy McJohn que tinham tocado com ele numa banda antiga, os Sparrow, e recrutou um prodigioso e promissor guitarrista de 17 anos, Michael Monarch e o baixista Rushton Moreve. A nova banda foi baptizada de Steppenwolf, título de um mistico conto de Hermann Hesse.

"Born to Be Wild"-escrita pelo ex-Sparrow Dennis Edmonton, aka Mars Bonfire-tornou-se no primeiro grande hit dos Steppenwolf, a canção tornada proeminente pela participação na banda sonora do filme Easy Rider (juntamente com um cover também do seu primeiro álbum, Steppenwolf, de uma música anti drogas de Hoyt Axton "The Pusher"), cimentando imediatamente o estatuto dos Steppenwolf como ícones de contracultura.

É este tema de 1968, tinha eu 10 anos, que vos deixo aqui, bem como algumas (poucas, 5) das covers que foram feitas deste hino, por grandes bandas de renome como The Doors, Bruce Springsteen, David Bowie, Iggy Pop, Blue Oyster Cult entre outras que tornariam esta lista demasiado extensa.

Primeiro o original pelos Steppenwolf:



A versão dos Slayer:


A versão de Dana Andrews:


A versão pelos Slade:


Finalmente, a versão de Kim Wilde: